sexta-feira, 28 de novembro de 2014

As minhas leituras... #1

O livro que atualmente eu tenho na mesa de cabeceira é "O Mundo de Sofia" de Jostein Gaarder. Comprei este livro quando estava no 10º ano, por recomendação do meu Professor de Filosofia. Lembro-me que na altura comecei a ler, porém não cheguei a terminar.
 
Uma vez que gosto muito de ler (sou mesmo viciada em leitura/livros) e considerando as contrariedades económicas, optei por começar a ler os livros que não terminei. "O Mundo de Sofia" foi um deles... Estou absolutamente a adorar! Deixo-vos aqui a sinopse do livro:
 
"Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anónimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um desconhecido, para alguém chamada Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente."
 
Considero uma boa sugestão para o Natal!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Refletindo... #6

 
"Somos assim: sonhamos o voo mas tememos a altura. Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o voo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram."
(Fiódor Dostoiévski)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Pense comigo... #1

Sendo o blog um espaço de partilha de ideias, criei o "Pense comigo..."
Conto, com este post, ter a sua opinião para que juntos possamos trocar ideias úteis para o nosso dia-a-dia. Posso contar convosco?
 
Como já tinha partilhado num post anterior, eu trabalho a alguns quilómetros de casa o que me obriga a almoçar todos os dias fora. Seria impraticável financeiramente e em termos de saúde almoçar consecutivamente em cantinas/restaurantes/cafés. Claro está que aderi à "moda das marmitas" e parece que consegui convencer algumas das colegas de trabalho. :)
 
Com o frio a chegar, aderi também às termos. Sim, eu sei que devemos beber muita água (sou tão preguiçosa com isto!), mas com frio não me sabe bem. Então optei por levar chá para o trabalho: uma bebida quente, estimulante (já que contém teofilina e cafeína), muito hidratante e onde podemos encontrar variados benefícios para a saúde dependendo das folhas/flores/frutos que usarmos.
 
Questão: Qual é o vosso chá preferido e quais são os seus benefícios?

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Encontros com lições de vida... #2

Há dias e dias, e ontem foi um desses dias em que tudo corria mal!
Pois bem, desvendando um pouco mais sobre mim e para enquadrar a situação, dou-vos a conhecer que vou casar para o ano.
Com este acontecimento (e a menos de 6 meses do evento), tal como devem imaginar existem mil coisas para tratar, ainda para mais porque além do casamento em si, estamos a reconstruir uma casa. A reconstrução implica demolições, construção de paredes, pó (muito pó!), instalação elétrica nova, canalizações novas, etc., etc., etc. Sinceramente, nem eu tinha a noção do que é necessário para reconstruir uma casa. Estando a nossa futura casa, próxima da minha atual, todas as questões vêm ter a mim: ora o eletrecista que não sabe onde colocar o ponto de luz (se a 4 cm da parede ou a 2.5cm da porta), ora o serralheiro que pergunta se a escada vai ser de viga central, ora o empreiteiro que quer saber onde vão ficar as máquinas do ar condicionado... 1001 questões e mais algumas que longe da casa são de difícil resolução!
Apesar de ser um momento importante, é ao mesmo tempo desgastante, muito desgastante!
 
Ontem era um daqueles dias em que pensava que deveria ser possível adquirir numa simples Zara ou H&M uma capa igualzinha à do Harry Potter. Sim, já que estava tão saturada, com aquela capa maravilhosa conseguia estar "no meu mundo" sem ter perguntas cheias de "boas intençõezinhas" como "Então está tudo bem? Precisas de alguma coisa? Humm, já te vi com melhor cara...". cuja intenção á apenas de saber o que se passa e não propriamente a genuinidade em ajudar (como o meu pai diz: o inferno está cheio de boas intenções!). Para não causar mau ambiente, quando me sinto assim prefiro estar a trabalhar com música, e tento manter-me concentrada nas minhas tarefas e não dar lugar a conversas paralelas.
 
Mantinha-me neste estado de saturação, com telefonemas e mais telefonemas, e questões e dúvidas quando inesperadamente toca o telemóvel de um número que não era de ninguém da obra, mas simplesmente do meu Noivo. Atendo o telefone e ouço do outro lado o seguinte "Olá, então como estás? Sabes porque estou a ligar? Apenas para dizer Amo-te, sim apeteceu-me: Amo-te Muito." O telefonema foi quase apenas isto.
Assim que desliguei o telefone senti logo no meu rosto que houve uma mudança, da rigidez passei ao sorriso e senti como se me tivessem ajudado a carregar um peso enorme que estava nas costas.
 
Pois bem, qual a verdadeira lição disto tudo?
É que muitas vezes nós deixamo-nos envolver tanto pelo que nos perturba e estão tantas coisas boas a acontecer ao nosso lado e nem damos conta. Por outro lado, somos sempre capazes de tornar o dia de alguém especial, de pelo menos fazer alguém sorrir. Estejemos mais atentos!
 
Obrigada, Amor!*

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Refletindo... #5

"Com intelectualidade pura cria-se invejosos, com o coração cria-se amigos."
(Chico Xavier)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Quase-Catarse! #1

Existem pequenas coisas que acontecem no meu dia-a-dia e que me conseguem tirar completamente do sério e que me irritam profundamente.
Este espaço de "quase-catarse" servirá para refletir com vocês estas situações.

Cá vai o primeiro post:

E quando as pessoas consideram que as nossas prioridades, os nossos objetivos de vida e os nossos gostos são iguais aos delas e agem como tal?
A isto eu considero egoísmo, porque de facto não conseguem criar um espaço mental para pararem, observarem e tentarem perceber o outro. Mesquinhices!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Refletindo... #4

"O fardo que carregamos parece menos pesado quando olhamos para o alto do que quando curvamos a cabeça para a terra."
(Allan Kardec)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Encontros com lições de vida... #1

"Olá! Há tanto tempo que não estava contigo. Então que tens feito? Está tudo bem contigo?"
E assim começou ontem o meu almoço de trabalho...
 
Almoço todos os dias no meu local de trabalho geralmente com colegas que partilham o mesmo gabinete comigo. Ontem, além das colegas habituais, almoçamos com um colega com quem já não estava há algum tempo - o E.
O E. é um rapaz simpático, afável, mas que neste momento está a passar por uma situação bastante complicada a nível familiar. A nível pessoal, o E. apresenta bastantes limitações, comprometendo-o a diversos níveis (i.e. social e profissional).
Durante o almoço, enquanto mantinhamos uma conversa tranquila, comum, aquele tipo de conversa que eu costumo denominar conversa-de-nem-vai-nem-vem surge uma pergunta diriga ao E.: "E então ainda fazes voluntariado?".
A sua resposta foi: "Sim, quer dizer não. Não sei, depende... É assim, voluntariado na instituição X e X deixei de fazer assiduamente por causa da falta de tempo. Vou apenas pontualmente, ou quando me pedem. Mas faço voluntariado todos os dias."
Eu e as minhas colegas ficamos um pouco atordoadas com a resposta sem saber muito bem o que dizer: "mas então não fazes voluntariado e fazes todos os dias?".
O E. baixou os olhos, riu-se e com a sua expressão introvertida disse-nos: "Sim! Eu não faço aquele voluntariado que fazia semanalmente. Porém faço no meu dia-a-dia pequenos gestos, um sorriso, uma palavra. Tento nunca deixar passar nada em branco. Quero sempre deixar uma marca minha. No fundo, no fundo eu sei que posso estar mal, mas existem muitas pessoas que estão piores do que eu e que sofrem mais."
Depois desta resposta, todas nós olhamos para as nossas "marmitas", garfada atrás de garfada... Muito provavelmente conseguimos ter o mesmo pensamento: "Caramba, temos sempre algo que dizer, e aquelas pessoas que mais precisam são também aquelas que mais (se) dão sem olhar a quem." Posso dizer-vos que me senti a criatura mais pequenina e mais insignificante à face da Terra.
 
Foi sem dúvida uma lição de vida! Obrigada E.!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Refletindo... #3


"O tempo é realmente aquele orientador incansável que ensina a cada um de nós, hoje, amanhã e sempre que ninguém pode realmente brincar de viver."
(André Luiz)

domingo, 2 de novembro de 2014

Psicologizando... #1


Pais e Professores: Aliados na Educação

Os pais e os professores são os principais agentes na educação das crianças. Os professores possuem os conhecimentos científicos e pedagógicos necessários para ensinar as crianças. Além disso, têm a oportunidade de observar o comportamento da criança no contexto de um grupo de crianças da mesma idade. Os pais, por seu lado, conhecem mais profundamente a criança, ao nível das suas características, do seu temperamento, das suas preferências e das suas necessidades. Se esta aliança for criada entre pais e professores existirá uma troca de conhecimentos que se irão complementar, promovendo a construção de uma relação de respeito e de apoio mútuos.

Este envolvimento deverá acontecer desde o início do ano letivo – agora! Procure agendar uma reunião com o professor do seu filho para que possam em conjunto encontrar um horário viável, estabelecendo assim um contacto regular. Nos primeiros encontros, certifique-se que o professor é informado sobre questões familiares (por exemplo, divórcio na família, nascimento de uma criança, morte de um familiar, mudança de residência) ou de saúde (por exemplo, limitações físicas, dificuldades na visão ou audição, alergias, necessidade de medicação num horário específico) que possam ter repercussões no comportamento da criança. Considerando as limitações de tempo, quer dos pais, quer dos professores, é vantajoso que estabeleçam mecanismos de comunicação formais (reuniões) e informais (via e-mail ou telefone). Tente ser breve, claro e conciso nas reuniões. Lembre-se que o professor do seu filho é também professor de muitas outras crianças cujos pais desejam a mesma atenção. Ouça o professor com atenção, reconheça o seu ponto de vista e peça-lhe sugestões para a resolução dos problemas escolares. Mantenha um discurso positivo e concentre-se na resolução do problema ao invés de se centrar em acusações. Procure saber como o seu filho se comporta e está integrado na escola fazendo algumas perguntas ao professor, tais como: quem são os amigos do meu filho?, como é que o meu filho brinca?, ele participa nas aulas?, como é que está a decorrer o processo de aprendizagem?, como posso ajudá-lo em casa?. Aproveite para expressar as suas preocupações relativamente ao seu filho e não acumule “queixas”. Mostre-se sempre disponível para colaborar com o professor e para dar continuidade em casa ao trabalho que está a ser desenvolvido na escola. Dessa forma, o seu filho irá ter a perceção de que tem “uma equipa educativa” capaz de o ajudar e de dar suporte mesmo nos momentos de maior dificuldade.

Esta abordagem abre caminho para uma boa relação entre si e o professor, preparando-o para encontrar a melhor forma de trabalhar com o seu filho através de um programa educacional baseado no conhecimento das suas necessidades emocionais e académicas específicas. A longo prazo, este compromisso de se aliar ao professor poderá eventualmente poupar tempo, na medida em que ambos se sentirão mais apoiados. Para o seu filho, fará toda a diferença!
 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Contando histórias... #1

Um jovem descrente, desejando testar o conhecimento de um sábio, ergueu o punho fechado na frente do homem venerado.
- O que tenho na minha mão? - perguntou o jovem.
- Uma borboleta! - foi a resposta do sábio.

- Está viva ou morta? - inquiriu o rapaz.

O ancião sabia que o jovem estava a brincar com ele.
Se respondesse morta, o jovem abriria a mão e deixaria a borboleta voar.
Se respondesse viva, o rapaz fecharia a mão e esmagaria a criatura.

Então o sábio respondeu:

- Está em tuas mãos – fazer aquilo que desejas com ela!
Rabi Elimelech de Lizensk

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Refletindo #2

"Vocês nem sempre terá o que deseja, mas enquanto ajudar os outros encontrará os recursos que necessita"
(André Luiz)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Natal... Já?

A rádio faz-me sempre companhia durante os meus trajetos de carro diariamente: casa - trabalho e trabalho - casa. Como tal, os momentos menos apeltativos (publicidade) passam completamente despercebidos ao meu ouvido. A minha audição parece fazer uma seleção inconsciente.
 
No entanto, hoje, a caminho do trabalho, dei por mim a ouvir uma publicidade. Não sei bem do que era, contudo a música de fundo eram sinos, aquele som típico do Natal. Fiquei chocada com tal facto. Hoje, dia 21 de outubro, e já passam publicidades de Natal? Obviamente que desta forma as coisas, os momentos e as datas se tornam banalizadas. Já não existe aquele gostinho especial, aquela ânsia por esperar ver as monstras a vestirem-se de bolinhas, pinheiros, estrelas... As músicas de Natal deixam de provocar aquela sensação de Felicidade e de Esperança, porque se ouvem com meses de antecedência, dando lugar a sentimentos de aborrecimento...
O mais grave é que se tratam de publicidades que apelam ao consumismo e ao materialismo, ao invés de ser algo que de facto promova os valores Natalícios. Como é que queremos que as crianças não tenham listas infindáveis de brinquedos e de coisas?
 
Porém, nós podemos reverter esta situação, dando prioridade e valorizando o que é realmente importante no Natal: a partilha, a família, a amizade, o carinho, a esperança, a felicidade, os sorrisos. E acreditem que isto só é possível quando nós e as nossas crianças pensarmos no Natal como o Dia da Família e não como o Dia dos Presentes ou o Dia do Pai-Natal!

sábado, 18 de outubro de 2014

Isso também passa!

"Isso também passa."
(Chico Xavier)

Cruzei-me com esta frase esta semana e tem tido um enorme impacto no meu dia-a-dia.
 
Quantas dores, quantos problemas, quantos desafios, quantas preocupações, quantas paixões, quantos desejos, se aglomeram, se tornam em autênticas bolas de neve que vão rolando cada vez mais depressa, envolvidas numa neve que deixa de ser branca e passa a ter as tonalidades acinzentadas ou até mesmo negras? Apenas porque para nós aquilo é a prioridade.
Já parou para pensar se valerá realmente a pena tudo aquilo que tem em mente neste momento e que o preocupa e que até de certa forma o faz sofrer?
 
Tal como, todos os dias reservamos um tempo para a nossa higiene pessoal, deveríamos também reservar, no mínimo, o mesmo tempo para a nossa higiene mental. Perceber até que ponto as nossas prioridades são de facto as mais importantes? Até que ponto não atribuímos prioridades a umas quantas coisas para podermos dizer "não tenho tempo" para as coisas que realmente importam, mas que nos custam fazer? Até que ponto damos valor a algo que é tão passageiro, tão transitório e tão superficial? Até que ponto as consequências de um ato não serão maiores do que o prazer que ele nos dá? As pessoas correm todas de um lado para o outro, o tempo é sempre escasso, a pressa está sempre presente, mas para onde corremos nós com tanta pressa? Se tudo o que é superficial passa, centremo-nos no que realmente é importante e veremos dessa forma que temos tempo de sobra para todas as tarefas.
 
Comecemos pelos nossos pensamentos e façamos um filtro dos pensamentos importantes e dos pensamentos secundários. Passemos para as nossas ações e façamos aquilo que for melhor para nós tendo sempre em conta o bem do maior número de pessoas à nossa volta. Vigiemos o nosso discurso, as nossas palavras e conversemos com as pessoas ao nosso lado de forma positiva e com esperança. E, acima de tudo, centremo-nos no momento presente, no agora. O passado deverá servir apenas para aprendermos lições de vida e o futuro será traçado consoante o dia de hoje, portanto a nossa atenção plena deverá ser para o agora e não para o que vou fazer a seguir.
 
Lembre-se que o que realmente fica é aquilo que cada um é, na sua forma mais pura e genuína. Tudo o que é material, tudo o que é superficial passa de um momento para o outro.
Para quê perder tempo com isso?


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Quem sou eu?

A fotografia que me identifica neste blog é um Beija-Flor. Porquê?

De onde vêm?

O Beija-Flor é uma ave da família Trochilidae e da ordem dos Apodiformes. Existem cerca de 325 espécies conhecidas desta ave. Este grupo de aves é originário da América, sendo que a maior diversidade se encontra no Brasil e no Equador.

Que características tem?
O Beija-Flor é uma ave de pequeno porte, medindo entre 6 a 12 centímetros e pesando entre 2 a 6 gramas. A sua plumagem é colorida e brilhante, contudo a sua coloração não é devido à pigmentação das penas, mas sim pela iridescência na disposição das penas (fenómeno ótico que faz refletir as cores do arco-íris) , influenciada pelos níveis de luz e humidade. O seu bico é geralmente longo e encontra-se adaptado ao formato da flor que constitui a base da sua alimentação. A sua língua é bifurcada e extensível e é usada para extrair o néctar das flores. O seu esqueleto e os seus músculos estão adaptados de forma a permitirem um voo rápido e extremamente ágil, em qualquer direção. São capazes, ainda, de permanecerem imóveis no ar. O batimento das asas é muito rápido. Por seu lado, as patas desta ave são pequenas demais, não permitindo que salte ou caminhe, sendo o seu único objetivo o de se agarrar ao ninho ou a penhascos.

Que capacidades têm?
Relativamente às suas capacidades, o Beija-Flor apresenta uma visão muito apurada e além de conseguirem identificar cores, estas aves são das poucas que conseguem detetar as cores no espectro violeta.
Apesar do seu pequeno tamanho, o Beija-Flor é uma das espécies de aves mais agressivas e por vezes atacam aves maiores por invadirem o seu território. As maiores ameaças à preservação deste grupo são a destruição, degradação e fragmentação do seu habitat.

Simbologia do Beija-Flor:
O Beija-Flor é um animal que tem um grande valor simbólico associado. No Xamanismo, esta ave representa o amor romântico, a alegria, a cura, a sorte, a suavidade, a proteção espiritual e a capacidade de clareza para enfrentar os obstáculos da vida com serenidade e aceitação. O Beija-Flor ensina-nos a suavidade do viver contemplando tudo o que há e principalmente procurar o nosso estado no universo interior de cada um. Representa ainda o conhecimento proveniente das várias flores que prova, a astúcia e a inteligência.

E Eu?
Eu identifico-me com este animal, tão pequenino, mas tão poderoso. Comparo os meus pensamentos ao seu voo rápido e nas várias direções - a minha mente encontra-se em constante reboliço, sem direção certa... E após este estado de ativação, tal como o Beija-Flor, aproveito a visão interior para ler, refletir, olhar de uma outra forma, sentir e procurar um sentido para tudo o que surge na mente. Eu sinto-me também ameaçada quando invadem o meu habitat, o meu espaço, o espaço que habituei a minha mente inquieta a percorrer. Finalmente, a sua simbologia retrata o meu objetivo presente: a busca de algo mais, a busca interior, o encontro com o Eu Espiritual.
 
Espero que façam este saltitar de flor em flor (de pensamento em pensamento) comigo, para que juntos consigamos chegar mais longe.